sexta-feira, 5 de dezembro de 2014

DEDICAÇÃO É ALMA DO NEGÓCIO

Durante esses 6 anos visitando franquias, uma das coisas que mais me chamou a atenção foi a relação do grau de dedicação do franqueado e o sucesso da franquia. Não tenho a menor dúvida que quanto maior dedicação do proprietário ao negócio, maior será a chance de sucesso. Isso se verifica também em relação ao franqueador. 
Uma ocasião fui procurada por um cliente que estava prestes a receber parte do quinhão de uma herança. Sua idéia era vender o bem e abrir uma franquia para que seus filhos tocassem, o que seria um negócio familiar - detalhe: nenhum deles tinha familiaridade o experiência com o negócio escolhido. A principio hesitei em  incentivar a causa. Mas resolvi entrevistar a familia e percebi que existia entre eles um tripé básico para o sucesso de qualquer negócio: confiança, bom senso e muita vontade de aprender. Achei que podia dar certo com uma boa capacitação e uma escolha acertada do tipo de franquia. Hoje esses empreendedores já possuem mais duas unidades além da inicial. Outros membros da familia foram envolvidos no negócio e até 2015 eles pretendem abrir mais duas unidades. O segredo do sucesso? DEDICAÇÃO , além é claro de muito garra e trabalho.
Vejam o vídeo abaixo.


http://exame.abril.com.br/videos/dicas-para-empreendedores/como-e-o-dia-a-dia-de-um-franqueado

segunda-feira, 1 de dezembro de 2014

A LEI DAS FRANQUIAS NO BRASIL

No Brasil o setor é regulado pela Lei 8.955, de 15 de Dezembro de 1994 - Lei da Franquia, que em seu artigo 2º define franquia empresarial como “o sistema pelo qual um franqueador cede ao franqueado o direito de uso de marca ou patente, associado ao direito de distribuição exclusiva ou semi-exclusiva de produtos ou serviços e, eventualmente, também ao direito de uso de tecnologia de implantação e administração de negócio ou sistema operacional desenvolvidos ou detidos pelo franqueador, mediante remuneração direta ou indireta, sem que, no entanto, fique caracterizado vínculo empregatício”.
Cabe destacar que antes de ser assinado o contrato de franquia (ou pré-contrato de franquia – este documento opcional) ou do pagamento de qualquer tipo de taxa pelo franqueado, deverá ser entregue a ele a circular de oferta de franquia com antecedência mínima de 10 dias, sob pena de ser anulada a avença e ser exigida a devolução de todas as quantias dispendidas ao franqueador ou a terceiros por ele indicados, além de eventuais perdas e danos, valendo a mesma regra se foram veiculados dados falsos no documento.
A circular de oferta de franquia é um dos documentos mais importantes do negócio, pois seu papel transmitir todas as informações necessárias ao candidato e assim possibilitar que o negócio seja concretizado com a devida ciência das regras e condições. 
O artigo 3º, por sua vez, elenca quais informações devem obrigatoriamente constar da circular de oferta de franquia, tais como o histórico da franquia, balanços e demonstrações financeiras da empresa franqueadora dos últimos 02 anos exercícios, perfil do franqueado ideal, total estimado do investimento inicial, a remuneração periódica pelo uso do sistema (royalties), taxa de publicidade, supervisão da rede, entre outros, além de ser necessário a inclusão na circular dos modelos do contrato-padrão e do pré-contrato de franquia, com os respectivos anexo e prazo de validade.

A lei determina que o contrato de franquia deverá ser escrito e assinado na presença de duas testemunhas, bem como terá validade independentemente do registro perante cartório ou órgão público.

No mais, a lei deixa livre as partes para contratar, devendo serem observados somente os princípios da boa-fé, equilíbrio econômico e da função social do contrato, nos termos da legislação ordinária nacional.

sexta-feira, 28 de novembro de 2014

MAIS UM POUCO SOBRE AS FRANQUIAS


Se existe um segmento que não pode reclamar da crise no Brasil, é o segmento das franquias. Segundo a Associação Brasileira de Franchising (ABF) prevê um crescimento de 10% para o setor em 2014, em plena crise, dando sequência aos bons resultados dos anos anteriores. Em 2013, por exemplo, o faturamento das franquias brasileiras foi 11,9% maior do que em 2012. Em termos de número de pontos de venda, o crescimento do ano passado foi de 9,4%, chegando a 114.409 unidades de 2.703 redes diferentes.

Alguns setores sofrem menos que outros com recessões e oferecem mais oportunidades para explorar ao máximo o potencial escondido na fase difícil que está começando. Confira a seguir as dez opções mais promissoras.

Alimentação

Quando a família tem pouco dinheiro para gastar com lazer, sair para comer fora é um passeio mais acessível. “Em tempos de crise, restaurantes por quilo são mais promissores”, afirma Tales Andreassi, Coordenador do Centro de Empreendedorismo da Fundação Getúlio Vargas.

Pets

O setor está com tudo: a Associação Brasileira da Indústria de Produtos para Animais de Estimação prevê um faturamento de R$ 16,47 bilhões este ano, 8,2% a mais do que em 2013, quando já havia registrado 7,3% de crescimento em relação ao anterior.

Educação e treinamento

Escolas profissionalizantes e de reforço escolar se encaixam num perfil em ascensão: o das microfranquias, que demandam investimento de menos de R$ 80 mil. No caso do setor de educação, funcionários bem preparados são mais importantes do que a estrutura física.

Serviços domésticos e cuidadores de idosos

Assim como acontece com a educação, estes dois setores demandam mais investimento em equipe do que em espaços físicos. Também são duas áreas em rápido crescimento – com a PEC das Domésticas, a busca pela terceirização do serviço de limpeza aumentou.

Vestuário, acessórios pessoais e calçados

Com o menor acesso a crédito, o volume de vendas tem a tendência de diminuir, mas a área de moda ainda é uma das mais procuradas em datas comerciais festivas. Não é obrigatório abrir lojas de grande porte, os quiosques de shoppings já são ótimas opções.

Beleza e estética

O setor tem uma vantagem: não demanda muito capital inicial. “Investimento mais baixo significa risco menor”, diz Cesar Kirszenblatt, gerente de conhecimento e competitividade do Sebrae-RJ. Microfranquias dão retorno em até 24 meses, contra 36 meses, em média, de redes maiores.

Serviços automotivos

A venda de veículos usados e, principalmente, de peças, tende a crescer em momentos de estagnação e menor acesso a crédito. A comercialização de carros e motos cai na mesma medida em que os reparos e as trocas de modelos usados aumenta.

Comunicação, informática e eletrônicos

Pelo mesmo motivo dos veículos, o setor de reparos de eletrodomésticos e aparelhos de informática só tende a ganhar quando os consumidores preferem consertar o que já têm em vez de adquirir um produto novo apenas porque ele é alguns meses mais moderno.

Esportes e lazer

Em tempos de espírito olímpico e ainda na esteira da Copa, o estímulo à atividade física está em alta. “As escolinhas de ginástica para crianças, por exemplo, têm uma grande demanda”, afirma Cesar Kirszenblatt, do Sebrae-RJ.

Hotelaria e turismo

Produtos luxuosos voltados para a classe média podem encalhar, mas parques de entretenimento, pousadas com preços acessíveis e franquias de quiosques a beira-mar, por exemplo, nunca saem de moda. As pessoas não ficam sem comer, assim como não ficam sem passear.

EMPESÔMETRO


Li outro dia, no Portal Brasil, que foi lançado o Empesômetro MP, um software sobre as estatísticas relativas à abertura e ao fechamento das micro e pequenas empresas e do Simples Nacional, os quais serão exibidas em tempo real, discriminadas por cidade, estado e atividade econômica. 

A ferramenta, desenvolvida pelo Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação (IBPT), também pode ser acessada na página do Fórum Permanente das Microempresas e Empresas de Pequeno Porte na internet.

Esperamos que a ferramenta garanta mais transparência aos dados referentes às MPEs e produza informações mais sólidas para a formulação de novas políticas públicas para o setor. “Vamos aferir o que acontece no empreendedorismo das MPEs, setor por setor", disse o ministro da Secretaria da Micro e Pequena Empresa, Guilherme Afif Domingos.

quarta-feira, 19 de novembro de 2014

Conhecendo o sistema de franquias.


Eu acabava de terminar o mestrado em Desenvolvimento Local, onde meu tema de dissertação era Redes de Micro e Pequenas Empresas, quando passei a estudar melhor, a pedido de um colega advogado, o Sistema de Franchising (Franquias). A partir de então tenho orientado e trabalhado com empresários que pretendem expandir o sucesso de seu negócio, e auxiliado empreendedores que gostariam de adquirir um negócio de baixo risco.





O sistema de franchising é uma forma de crescimento e desenvolvimento de negócios em rede. De acordo com a International Franchise Association (IFA), esse sistema é aplicado praticamente em todo o mundo, e o Brasil está entre os países em que franchising mais tem crescido nos últimos anos.

Uma importante constatação é de que trabalhar com esse sistema não é para qualquer empresa nem para qualquer perfil de empreendedor. Não são somente os resultados que são reconhecidos, mas também os problemas, que devem ser identificados e corrigidos quando a empresa ainda estiver pequena e os ajustes ainda envolvam procedimentos relativamente simples.

Vejamos algumas das questões fundamentais para quem quer conhecer melhor esse sistema.